BREVES CONSIDERAÇÕES HISTÓRICAS SOBRE A IGREJA MATRIZ DO MUNICÍPIO DE SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA, RJ


Em 2 de abril de 1933, sob a égide do pároco Ângelo Alberto Bruno, foi lançada a pedra fundamental da Igreja Matriz de Santo Antônio de Pádua. Essa igreja veio a substituir a Capela Mor da Matriz que ficava onde atualmente se localiza a Praça Pereira Lima. A construção foi concluída no ano de 1942, sua pintura interna feita por José Pinto de Medeiros, a planta pelo arquiteto italiano José Benevento, executada pela direção do mestre de obras o italiano Francisco Di Poli, e inaugurada pelo Padre Manoel Bezerra. No entanto, a igreja chama a atenção de visitantes e moradores pela sua beleza estética e técnica, pela quantidade de objetos religiosos, incluindo figuras e painéis pintados nas paredes em seu interior e principalmente por seus afrescos, vitrais e esculturas. Sendo assim, o afresco do teto da igreja é um de seus maiores atrativos, pois reflete um belo impacto visual e técnico por sua imponência, plasticidade, claridade, ordem e harmonia dentro da inteligibilidade dos espaços arquitetônicos.  
Portanto, o município de Santo Antônio de Pádua é contemplado por pertencer a uma herança histórica que vai desde os Freis catequistas, vindo de regiões da Itália, e suas relações com índios Puris e Coroados que habitavam a cidade em plenos séculos XVIII e XIX, trazendo uma tradição católica de profunda devoção a Santo Antônio, consagrado padroeiro da cidade em 02/01/1882, e a São Félix, que, todavia, se tornou também um santo emblemático devido aos fundadores devotos do município, assim, sendo erguida uma Capela em sua homenagem, que tempos depois se torna uma Paróquia, localizada, hoje, na Rua General Odílio Diniz.  



POR, FLÁVIO PEREIRA BASTOS – GRADUANDO EM HISTÓRIA PELA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS (UCP), PESQUISADOR DE TEORIA E ENSINO DE HISTÓRIA E HISTÓRIA DA RELIGIÃO. ORIENTADO PELO HISTORIADOR PROF. DR. LEANDRO COUTO CARREIRA RICON, MESTRE E DOUTOR EM HISTÓRIA COMPARADA PELA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO (UFRJ).










Comentários